O tempo não perdoa, não espera ninguém.

Ele passa rápido, voando por nós, e vai deixando marcas e curando as feridas lentamente.

O tempo voa, e voa de verdade, ele não se importa com suas necessidades.

Ele vai correndo e não espera, ele corre, corre, corre... mesmo sem ter pressa.

Há quem diga que o tempo é um remédio, mas há também quem diga que o tempo é um veneno. Um remédio que cura pequenas feridas. Um veneno que mata sutilmente.

Uma dor que nunca irá com ele, um sentimento que ele nunca trará de volta...

O tempo é o bem e o mal, é a cura e a doença, é a solução e o problema. É a tristeza de um amor roubado, a alegria de um novo amor.

O tempo é o desgaste natural, o sentimento de paz e o sentimento de revolta.

O tempo é a cura, e a destruição.

É o sentimento de culpa, e o alívio do perdão.

É o mau estar de estar na solidão.

É o carinho que aquece o coração.

Ao mesmo tempo em que é amor, é, também, a dor.

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