Black is King é uma celebração a resiliência e a cultura dos negros | Beyoncé

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Beyoncé lançou no dia 31 de Julho o seu álbum visual Black is King e desde então não se fala em outra coisa no mundo pop. O filme de Beyoncé é o complemento visual do seu álbum The Lion King: The Gift, uma trilha sonora para o filme Rei Leão, ambos lançados em 2019. O filme de Beyoncé recria a história de Rei Leão, onde Simba é um jovem negro que busca recuperar seu lar e trono.

“As viagens das famílias negras, ao longo do tempo, são honradas em um conto sobre a jornada transcendente de um jovem rei através de traição, amor e auto-identidade. Seus antepassados ​​ajudam a guiá-lo em direção ao seu destino e, com os ensinamentos e a orientação de seu pai do amor infantil, ele ganha as virtudes necessárias para recuperar seu lar e trono. Essas lições atemporais são reveladas e refletidas pelas vozes negras de hoje, agora em seu próprio poder. 'Black Is King' é uma afirmação de um grande objetivo, com visuais exuberantes que celebram a resiliência e a cultura dos negros. O filme destaca a beleza da tradição e da excelência negra.”
 
Como se já não bastasse a beleza do álbum que traz canções lindas e de acordo com a própria rainha, o álbum se trata de uma carta de amor à África, o álbum conta com músicas que arrepiam e emocionam, mas também conta com músicas maravilhosas para levantar o astral e dançar com o afrobeat. E essa carta de amor à África não fica só no superficial, Beyoncé trouxe diversos músicos africanos para ajuda-la na composição do álbum, o que dá toda uma originalidade especial as músicas.
Logo após o lançamento do álbum, Beyoncé (a rainha) já tinha lançado o clipe das músicas Spirit e Bigger, que foram um grande sucesso e muito bem avaliados pela produção e ninguém esperava menos do que a perfeição do filme. Eis que o filme foi lançado e Beyoncé entregou tudo o que esperávamos e ainda mais. Em todos os momentos do filme a beleza negra, a cultura africana, a história negra são exaltadas. Houveram criticas a Beyoncé por ela ter se "limitado ao glamour", mas sinceramente, são criticas descabidas.


A grande questão é que sempre que o negro faz algo com a temática negra as pessoas esperam que falemos da nossa história, da nossa luta, de revolução. As pessoas estão acostumadas a associar o movimento negro com a "agressão", com protestos, com movimentos de luta fortemente politizados, mas negro não é só isso.

Negro é rei! Éramos a beleza antes de saberem o que era beleza.”
 
O filme não possui diálogos, a história é contada em narrações entre uma música e outra, cada música é um momento, ou acontecimento, da história. O figurino todo é impecável, a fotografia é perfeita e a participação de grandes artistas da um brilho final ao filme. Obviamente que os filhos de Beyoncé não estariam de fora, devo confessar que Blue Ivy surpreendeu e deu um show, principalmente na participação da música My Power. Também temos que elogiar a maquiagem e os cabelos do filme. Beyoncé trás diversos penteados, um mais lindo que o outro.


Uma dúvida que ficou é o fato de Beyoncé ter dedicado o álbum a apenas um de seus filhos, o gêmeo Sir Carter. Uma das teorias do motivo é que Sir Carter seria o único filho homem, por isso é ele a representação do Simba. De qualquer forma, o álbum é incrível e sem comparação, alguém ainda tem dúvidas de que Beyoncé é a nova rainha do pop?

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1 comentários

  1. Ainda não escutei o album!!
    Queria poder seguir o seu blog, mas vejo que não tem a parte de "seguir"
    https://bloginventomoda.blogspot.com/
    bjus

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